quarta-feira, 6 de julho de 2016

Namastê - Descortinando Tenzin Gyatso (pacifista)


 "Sê gentil sempre que for possível. É sempre possível."

Andar no caos
e nele
descobrir a ordem

Não estar
em paz
por isolamento

De ouvidos
e olhos
fechados

Com cabeça
e corpo
congelados

Quero a paz
que vem
do interior

Queimando
a casca
exterior

E talvez
moldando
a mim

O mundo
mude
também

Joakim Antonio 

Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior. Estas atitudes se refletirão em mudanças positivas no seu ambiente familiar. Deste ponto em diante, as mudanças se expandirão em proporções cada vez maiores." Tenzin Gyatso 




People - Dalai Lama, New York
Dalai Lama, New York, 1987
Photograph by Herb Ritts
Jetsn Jamphel Ngawang Lobsang Yeshe Tenzin Gyatso (nascido 6 de julho de 1935) é um religioso tibetano, atual Dalai Lama (14º da linhagem), líder religioso do budismo tibetano.

Como 14º Dalai Lama, líder e mentor do povo tibetano. Considerado por muitos uma das vozes mais lúcidas e comprometidas com a paz, procura estabelecer o diálogo e difundir a necessidade da compaixão no cenário mundial contemporâneo.

Em 1959 foi obrigado a abandonar o Tibete, altura em que este é invadido pela República Popular da China. Disfarçado de soldado e na companhia de familiares, conseguiu atravessar a fronteira da Índia e assim evitou ser capturado pelos chineses. Instala-se em Dharamsala a convite do governo de Jawaharlal Nehru, e aí constituiu o governo tibetano no exílio, onde ainda permanece.

Não saiu da Índia até 1967, quando visitou pela primeira vez o Japão e a Tailândia. Estava dado o primeiro passo daquilo que se tornou na sua peregrinação ininterrupta pelo mundo, durante a qual luta pelos direitos humanos no mundo mas em especial no Tibete. Luta, mas sempre recorrendo a processos pacíficos, respeitando a doutrina da não violência (a mesma lei defendida por Mahatma Gandhi), pelo que é reconhecido internacionalmente através da atribuição do Nobel da Paz em 1989. O prémio leva a que a causa receba mais atenção e apoiantes, ao mesmo tempo que provoca um embaraço ao regime de Pequim.

Mais tarde deixa de lutar pela independência da Tibete, e passa a propor o Tibete como região autónoma da China, com verdadeira autonomia que lhe permita conservar e viver a sua cultura, incluindo a religião (o que actualmente não lhes é permitido, o regime chinês considera que a religião é uma doença para mente).

É reconhecido internacionalmente, em todo o mundo, como líder espiritual do Tibete, mas os governos de muitos dos países que visita evitam contactos oficiais com a Sua Santidade para não ferirem sensibilidades chinesas. Wikipédia

Para saber mais:


Imagem 1: Tenzin Gyatso - by Vervex

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